Linhares / ES - quinta-feira, 02 de maio de 2024

Gripe A (H1N1)

Atualizado em 10/08/2009.

 

GRIPE A (H1N1)

 

 

            Diante da pandemia de influenza desencadeada pela circulação, entre seres humanos, do novo vírus da influenza A (H1N1) e com base no conhecimento atual sobre a disseminação mundial deste novo vírus, a intenção deste texto é de transmitir informações técnicas de maneira que possa fomentar o interesse do público leigo e de profissionais de saúde com intuito de sanar algumas dúvidas que todos nós temos em relação à transmissibilidade e infectividade do vírus da influenza A.

            A situação epidemiológica no Brasil e no mundo, caracterizou-se até então por uma pandemia com predominância de casos clinicamente leves e com baixa letalidade. Diante dessa situação, a Organização Mundial de Saúde (OMS), quando da passagem para o nível 06 (seis) de Alerta Pandêmico, estratificou os países em: “Com transmissão sustentada”, “Sem ocorrência de casos” e “Em transição” (ainda sem evidências de transmissão comunitária). O Brasil atingiu a classificação de transmissão sustentada, mas já não registra ocorrência de novos casos

 

            Como esperado, com a chegada do inverno no hemisfério Sul, verificou-se o aumento do número de casos de infecção por este novo vírus e a circulação concomitante com os demais vírus de influenza.

 

            Durante os  meses de junho e julho a estratégia de enfrentamento desta enfermidade foi baseada em medidas de contenção e identificação precoce, tratamento e isolamento de casos e no seguimento de seus contatos próximos. No cenário atual esta estratégia perde importância e efetividade - fenômeno esperado na transmissão de agentes infecciosos, particularmente com as características dos vírus influenza - requerendo medidas mais integradas de monitoramento da situação epidemiológica e de priorização da assistência aos casos graves ou com potencial de complicação.

            Já era esperado pela comunidade científica que o vírus da influenza iria acometer a população mundial com uma pandemia, motivo pelo qual a OMS vinha monitorando as cepas que circulavam em diversas partes do mundo, inclusive no Brasil, realizando "pools" para a realização de vacinas para a gripe sazonal e há indícios claros que o H1N1 desde 1957, na 2ª pandemia nunca deixou de circular, porém era previsto que haveriam mutações em seus radicais (Hemaglutinina e/ou Neuroaminidase) que confeririam a este agente maior infectividade e gravidade aos pacientes. Essas mutações são os chamados Drifts e Shifts antigênicos.

            Como  já era previsto devido ao fim do inverno diminua o aparecimento  de novos casos e consequentemente das mortes pelo velho e conhecido Influenza A H1N1.

            Aguardamos agora os resultados das vacinas que já estão sendo utilizadas no hemisfério norte.